quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

ETAPA FINAL - Unidade Unifamiliar de Interesse Social!



Partido....




Agora - Unidade Habitacional de Interesse Social Unifamiliar

Etapa 1 - Referências


ETAPA FINAL - Complexo Multifamiliar de Interesse Social!

Algumas imagens do Complexo...

Partido do Complexo Habitacional Multifamiliar...




O lugar do Complexo Habitacional Multifamiliar de Interesse Social - JÓQUEI CLUBE DE GOIÁS

Aliando a entrega do Projeto do Conjunto Habitacional, com o concurso da 9° Bienal de Arquitetura de São Paulo, que tinha como objetivo valorizar a criatividade e motivar a participação de estudantes de Arquitetura e Urbanismo no debate sobre o papel do Arquiteto e Urbanista na construção dos espaços do Homem e da cidadania.
A área de intervenção era de livre escolha do estudante, devendo estar situada na região central da cidade onde se localiza sua instituição de ensino, deverá ter até 10.000m² contínuos e estar interligada ao sistema viário consolidado e à rede regular de transporte público.
Nesta área de intervenção a proposta apresentada deveria contemplar, em seu desenvolvimento, as questões de densidade, mobilidade, socialização e convívio, impacto ambiental, de interação ao tecido urbano e às pré-existências e culturais, assim como aquelas relacionadas à vulnerabilidade social a que está exposta parcela significativa da população urbana. Como programa foi definido:
Programa:
O programa proposto deverá conter obrigatoriamente:
- Habitação permanente e temporária
- Serviços de âmbito local e de âmbito regional
- Comércio de âmbito local e de âmbito regional
- Equipamentos públicos de saúde e educação

A partir disso, escolhemos um terreno no centro da cidade de Goiânia, próximo à um sistema viário consolidado. A partir de várias pesquisas, optamos pelo terreno do Jóquei Clube de Goiás, que se encontra sub-ocupado, com galpões e quadras abandonadas, e parte da área terceirizada para estacionamento e depósito de carros de concessionárias.
Terreno bastante valorizado, que poderia ser bem melhor aproveitado, gerando mais renda e alterando a realidade que devasta a paisagem do local, extremamente marginalizada e abandonada, principalmente nos períodos em que o comércio não funciona. 
O equipamento do Jóquei Clube de Goiás, que foi previsto nos planos urbanos da Cidade de Goiânia, como área de lazer para a sociedade, teve seus anos de ouro, sendo bem apropriado e frequentado. Conhecido como o Aristocrático, era o local em que aconteciam as principais festas, bailes, e recepções de solenidades, no entanto, com o surgimento de novas tipologias de habitações, com áreas de lazer integradas como os condomínios fechados, e a alteração dos costumes da sociedade, o Clube foi aos poucos sendo abandonado e esquecido pela população, culminando no seu fechamento em 2009, atualmente o Clube está aberto para a sociedade em condições precárias de funcionamento.
O edifício do Jóquei Clube de Goiás, é um dos projetos do arquiteto Paulo Mendes da Rocha em Goiânia, representante dos princípios da arquitetura modernista, na qual há a exploração dos materiais, como o concreto armado, aço e vidro. Paulo Mendes implanta o edifício criando uma relação singular com o terreno, característica de grande parte de seus projetos. No Jóquei a intenção era que a construção em vários níveis e os grandes vãos, possibilita-se a integração entre o ambientes, permitindo por exemplo, quem estivesse na praça das piscinas, ver o bosque, e o que estava acontecendo na quadra poliesportiva.
Edifício no qual a sua estrutura compõe sua própria plástica, vem nas últimas décadas sendo brutalmente descaracterizado, pela incompreensão do projeto e das idéias do arquiteto. Contribuindo cada vez mais para a sua decadência!
É realmente motivo de tristeza o que vem acometendo esse importante equipamento urbano, que guarda parte da memória da sociedade goiana, fator de construção de uma identidade coletiva, que encontra-se esquecido e abandonado pela sociedade, que perde um de seus mais ricos exemplares da Arquitetura Modernista Brasileira!

Algumas fotos que tirei....














Aqui está o estudo do lugar - 




Falando em Pré- Moldados - Lelé!

Ao falar dos pré- moldados, e estudar a história da introdução desta técnica no Brasil, não podemos deixar de falar de João Figueiras Lima, Lelé, arquiteto que introduziu este método construtivo no Brasil, participando da construção da nova capital do país, Brasília.
Desenvolveu diversos estudos e pesquisas sobre os pre-moldados, desenvolvendo uma nova técnica, a da argamassa armada.
Seus projetos são exemplos magníficos, de uma arquitetura verdadeiramente feita para a sociedade brasileira. Caracterizada por um baixo custo, facilidade e rapidez de montagem, preocupação com o conforto ambiental e exploração do clima e dos recursos naturais do nosso país, tão abençoado nessas questões! Com formas orgânicas, que quebram com a tradicional racionalidade e geometrização da arquitetura pré-fabricada.
Desenvolvemos um trabalho para a Disciplina de Arquitetura no Brasil, ministrada pela Prof° Dr° Adriana Mara Vaz, sobre a trajetória e alguns dos principais projetos de Lelé.





















Layout das pranchas: Maria Nathália Alcântara